Estudantes de escolas públicas estaduais e professores estão proibidos de levar para as salas de aulas ou bibliotecas aparelhos de mp3, mp4, walkman, gameboys, agendas eletrônicas, máquinas fotográficas e telefones celulares. Lei sancionada pelo governador Sérgio Cabral já está em vigor. Mas caberá às escolas regulamentar o uso. Professores poderão utilizá-los para fins pedagógicos, por exemplo. Outra mudança, desta vez para alunos da rede municipal, vale a partir de segunda-feira. O canto do Hino Nacional volta a ser obrigatório nas escolas da rede.
A decisão da secretária municipal de Educação, Claudia Costin, agradou a alunos, mas professores lembram que há problemas mais urgentes. “Sofremos com tiroteios, alto índice de analfabetismo e falta de locais adequados para prática de esporte”, critica Benildo Gomes, da Escola Municipal Calouste Gulbenkian, no Centro.
O DIA foi às ruas testar se os estudantes conhecem a letra. Em média, um em cada três alunos, na faixa etária de 11 a 15 anos, só sabe a melodia. Alguns trocam “brado retumbante” por “dublado retumbante”, ou “igualdade” por “liberdade”. Mas todos são unânimes em aprovar a novidade.
Aluno do 7º ano, Albert de Oliveira, 15 anos, é exceção. Ele sabe a letra e dá lição: “Não é preciso ter vergonha. É a hora de aprender”. Cleipson Silva, 11, da Escola Municipal Tia Ciata, ficou empolgado: “Estou adorando aprender a música”. Rodrigo Lopes, 14, estudante da Calouste Gulbenkian, ensaiou a melodia mesmo sem saber a letra: “Chega de ficar embromando para acompanhar o Hino junto com os jogadores da Seleção”.
A letra do Hino está na capa dos cadernos que a Secretaria Municipal de Educação
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