segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Crônica - Fofoca no trabalho ( Autor: Carlucio Bicudo - registro 31524 - livro 4 A)



Fofoca no trabalho
( Autor: Carlucio Bicudo – registro 31524 – livro 4 A)

Puxa vida! Como é ruim o ouvir fofoca no trabalho. Às vezes nem queremos ouvir... Mas para não sermos indelicados. Acabamos ouvindo-as.
O mexerico traz uma série de transtorno. Principalmente em local de trabalho. Ela traz prejuízo para quem conta, para quem ouve e para todos do ambiente de trabalho.
Na realidade, a fofoca não acrescenta em nada nas nossas vidas. Quando ela se espalha, feito rastilho de pólvora, e é tida como verdadeira... Hum! Gera conflitos entre as pessoas e cria diversas expectativas infundadas, que desmotivam os envolvidos na fofoca.
Desta forma, a desmotivação e tensão se instalam no ambiente de trabalho. E assim, acaba tirando o foco das pessoas do trabalho para o objeto da fofoca.
Se prestarmos atenção, veremos que o boato para dar certo. Precisa encontrar um solo fértil. E a maioria das pessoas, adoram adubar este solo. Principalmente se o alvo do falatório não diz respeito a eles.
Temos que aprender a dificultar a propagação da intriga. Mas como? Ora!! É simples. Tornando o terreno árido para que o rumor não tenha como sobreviver.
Quando um colega chegar perto para fofocar. Procure mudar de assunto. Ou se não der para evitar... Não leve adiante os rumores... Isto só traz prejuízos e discórdias.
Amigos... Lembre-se: Quem faz fofoca para você, faz fofoca de você. Nunca se esqueça disto.
O grande filósofo grego Sócrates um dia contou a história das 3 peneiras.
"Certo dia, um homem, afim de alimentar a intriga, perguntou a Sócrates,o que ele achava, do fato de Glauco ter falado mau dele."
Calmamente! O grande filósofo e com toda a sua sabedoria que atravessa os séculos. Assim respondeu:
- Meu nobre senhor. Se por acaso, você não sabe se é verdade, bom ou útil... Então somente peço que não precise começar a contar, mas te imploro de coração que esqueça!
São sábias palavras de Sócrates.
A fofoca é sempre uma declaração com um juízo de valor, ou seja, uma interpretação de quem conta.
Falatório, rumores, boatos, intriga e mexerico são situações que não devemos adubar.


Fim.

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