Ao ver um papel em branco, sinto a necessidade de preencher suas linhas com palavras.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
O cão e o burrico. ( Autor: Dídimo Gusmão - registro 356622 - livro 4 B)
Um fazendeiro tinha em sua propriedade, um cachorrinho que estava sempre ao seu lado.
No entanto, ele não era o único animal da fazenda. Havia por lá um asno, muito enciumado, chamado de Frederico.
Toda vez, que o fazendeiro, saia para fora dos limites de sua fazenda, ele sempre trazia um agrado para o seu amigo Chamego. O nome do cachorrinho.
Porém, o velho fazendeiro, não trazia nada para o burro Frederico. Que de longe, ficava morrendo de inveja, do amigo Chamego.
- Não é justo! Só o Chamego receber agrados. Eu passo o dia todo trabalhando e não recebo nada em troca. A não ser o feno, para me tornar mais forte, para continuar trabalhando.
O cachorrinho, sempre que o fazendeiro, chegava em casa, corria em sua direção, abanando o rabo, corria pulando no colo do homem e lambendo sua mão.
O fazendeiro, acariciava a cabeça de Chamego com muita alegria.
Lá do estábulo, o burro Frederico, morria de inveja.
Ele, então, planejou fazer o mesmo com o fazendeiro, quando este retornasse de uma outra viagem.
Alguns dias se passaram, e o fazendeiro teve que ir a cidade. Ao retornar, o burrico não pensou duas vezes, fez um enorme esforço e se soltou da corda que o prendia, e saiu correndo em disparada para a sede da fazenda. Ao chegar lá, encontrou a porta aberta. Tratou de entrar correndo e se atirou sobre o fazendeiro que se encontrava sentado no sofá da sala.
- Que horror! O susto foi enorme... Vários objetos foram lançados ao chão se quebrando com o impacto desenfreado do asno.
Os empregados vieram em socorro do patrão. Que cobriram o animal de chibatadas, para que este, saísse de cima do fazendeiro, caindo desmaiado com o susto e o peso do animal.
Ao recobrar os sentidos, o fazendeiro, tratou de mandar prender o Frederico a sete chaves e sem alimento durante 3 dias... Para ele aprender a lição.
O burro Frederico, ao perceber que o seu plano não tinha saído como ele imaginava. Passou a chorrar à noite, toda.
Moral da história: É burrice tentarmos ser algo que não somos.
Autor: Registro 356622 - livro 4 B (Baseado na obra de Esopo)
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