Seus alunos acham que escrever é uma chatice? Sofrem para rabiscar uma ou duas linhas e desistem? Não dizem nada com nada? Misturam gêneros - ou, pior, ficam sempre no mesmo, ou, pior ainda, não têm a menor noção do que se trata? Para resolver isso, um caminho é refletir sobre sua prática em sala. Mais especificamente, sobre suas propostas de produção de textos. É bem provável que esteja nelas a raiz da maior parte das queixas citadas.
O argumento é simples: uma boa proposta de texto precisa ter propósitos comunicativos claros. Trata-se, segundo os estudiosos, de garantir as chamadas condições didáticas da escrita: o que escrever? Para que escrever? E, finalmente, para quem escrever? Somente respondendo a essas perguntas é possível determinar como escrever (aqui entram os gêneros específicos: conto, fábula, receita, reportagem etc.).
Ps: Na realidade não existe uma receita pronta. Mas podemos buscar soluções práticas fazendo os nossos alunos produzirem textos a partir de conhecimentos já adquiridos por eles.
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