segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Crônica - Fofoca no trabalho ( Autor: Carlucio Bicudo - registro 31524 - livro 4 A)



Fofoca no trabalho
( Autor: Carlucio Bicudo – registro 31524 – livro 4 A)

Puxa vida! Como é ruim o ouvir fofoca no trabalho. Às vezes nem queremos ouvir... Mas para não sermos indelicados. Acabamos ouvindo-as.
O mexerico traz uma série de transtorno. Principalmente em local de trabalho. Ela traz prejuízo para quem conta, para quem ouve e para todos do ambiente de trabalho.
Na realidade, a fofoca não acrescenta em nada nas nossas vidas. Quando ela se espalha, feito rastilho de pólvora, e é tida como verdadeira... Hum! Gera conflitos entre as pessoas e cria diversas expectativas infundadas, que desmotivam os envolvidos na fofoca.
Desta forma, a desmotivação e tensão se instalam no ambiente de trabalho. E assim, acaba tirando o foco das pessoas do trabalho para o objeto da fofoca.
Se prestarmos atenção, veremos que o boato para dar certo. Precisa encontrar um solo fértil. E a maioria das pessoas, adoram adubar este solo. Principalmente se o alvo do falatório não diz respeito a eles.
Temos que aprender a dificultar a propagação da intriga. Mas como? Ora!! É simples. Tornando o terreno árido para que o rumor não tenha como sobreviver.
Quando um colega chegar perto para fofocar. Procure mudar de assunto. Ou se não der para evitar... Não leve adiante os rumores... Isto só traz prejuízos e discórdias.
Amigos... Lembre-se: Quem faz fofoca para você, faz fofoca de você. Nunca se esqueça disto.
O grande filósofo grego Sócrates um dia contou a história das 3 peneiras.
"Certo dia, um homem, afim de alimentar a intriga, perguntou a Sócrates,o que ele achava, do fato de Glauco ter falado mau dele."
Calmamente! O grande filósofo e com toda a sua sabedoria que atravessa os séculos. Assim respondeu:
- Meu nobre senhor. Se por acaso, você não sabe se é verdade, bom ou útil... Então somente peço que não precise começar a contar, mas te imploro de coração que esqueça!
São sábias palavras de Sócrates.
A fofoca é sempre uma declaração com um juízo de valor, ou seja, uma interpretação de quem conta.
Falatório, rumores, boatos, intriga e mexerico são situações que não devemos adubar.


Fim.

Exército Solitário - Autor: Carlucio Bicudo - registro 47522 - livro 4A








“Exército Solitário”


Nesta noite de sofrimento
Onde os mortos se convalesciam
Os Deus regozijavam,
E os suicidas se matavam.

O exército solitário,
Passeava sobre o fio da navalha.
Lutando com a sua própria sombra.
Onde os teus mistérios da covardia
Se escondia nos esgotos da Catedral.

Os Deuses regozijavam
A memória paranoica
Que acolhiam vagamente
E apodreciam os fantasmas
Da noite de sofrimento.

Autor: Carlucio Bicudo

Pai - Autor: Carlucio Bicudo - registro 69325 - livro 4 A


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Descanso do Papai Noel - Autor: Carlúcio O. Bicudo - registro 734854 - livro 3 A)




Descanso do Papai Noel
Autor: Carlúcio O. Bicudo – registro 734854 – livro 3 A)


O bom velhinho, esgotado de tanto trabalhar e embalar os presentes por ele confeccionados. Admitiu não ter força o suficiente para entregar todos os presentes antes do dia 25 de dezembro.
Mamãe Noel ficou chateadíssima. Depois de todo trabalhão, não termos condição de entregá-los. Não! Isso é imperdoável.
Tem que haver um jeito de entregarmos todos os presentes até a meia-noite do dia 25.
Papai Noel e a Mamãe Noel começaram a pensar numa solução para o problema.
Noel então, decidiu sair no final da noite, para procurar alguém que pudesse substituí-lo nesta tarefa.
Mamãe Noel não agradou muito da ideia, mas acabou por concordar.
O bom velhinho esperou o cair da noite, hora em que não está tão quente. Atrelou as renas ao trenó mágico e saiu pelo mundo em busca do seu substituto.
O velhinho viajou por diversos países da América do Norte, sem ao menos encontrar alguém em quem confiar tal missão.
Resolveu,então, descer abaixo da linha do Equador. Países de clima quente. Pensou... Mas quem sabe não dou mais sorte.
Puxou as rédeas do trenó e virou em direção a América do Sul.
Passou pelo Peru, Colômbia, Chile, Argentina e acabou por chegar ao Brasil.
Ao passar sobre os céus da cidade maravilhosa, viu muita cantoria, alegria e descontração. Decidiu então, parar em cima do telhado para ver do que se tratava.
Era um ensaio de uma tradicional escola de Samba. O bom velhinho lá de cima, ficou tão maravilhado, com o requebrado das mulatas, com o som forte da bateria.
Que assim fazia: Te cutuco no cutuco... te cutuco no cutuco... te cutuco no cutuco...
Que resolveu amarrar as renas ali mesmo, trocou a tradicional roupa vermelha e desceu calmamente.
Já no chão, o velhinho ficou extasiado, com tudo que via e ouvia... Eram homens, mulheres e crianças, cheios de gingados. Pasmou... Ao ver até velhinhos como ele, cheio de energia... Opa!! Pensou... Que tipo de dança é essa, que contagia e nos enche de energia?
Ficou empolgado, e procurou aproximar-se e ver ainda mais de perto. Todos consumiam uma bebida, que não conhecia... caipirinha.
Como todos ali presentes estavam alegres além da conta. Julgou ser a tal bebida um santo remédio para o seu cansaço.
Resolveu experimentar! Hummmmmmm!!! Achou saboroso e refrescante. Deliciosamente leve e logo sentiu sua face tornar-se rubra e com um tremendo calor que subia pelo corpo.
Tomou uma, duas, três. E suas pernas já não podiam mais controlar. Elas agiam ao som daquela esfuziante bateria.
Em seguida uma das mulatas, nota 10, veio em sua direção e puxou-o para o meio do salão. Ele nunca havia sambado. Mas o que importa? A tal bebida, e o som inebriante da bateria, fizeram milagres acontecerem. Rsrs.
Cantou, pulou, dançou até altas horas da madrugada. Até que subido. Veio a sua lembrança de que estava ali à procura de alguém para substituí-lo na entrega dos presentes de natal.
Começou a olhar em volta, na esperança de encontrar alguém com as mesmas características de um legítimo papai Noel.
Não foi muito difícil. Lá no canto da quadra, encontrou o suposto substituto. Agora só faltava, perguntar a ele, se lhe interessava o posto.
Bastaram apenas alguns minutos de conversa, para o futuro e bom velhinho, topar a parada.
Chamou-o para conversar melhor lá fora. Ele ainda muito desconfiado e achando que se tratava de alguma piada, decidiu acompanhá-lo rindo. E sem largar o copo de caipirinha foi seguindo-o até próximo ao prédio onde havia deixado às renas amarradas.
Ao ver as renas, o homem arregalou os olhos. Como não tivesse acreditando. E disse-lhe:
- Pensei que fosse brincadeira.
- Ahn?! Vai desistir? – perguntou Papai Noel.
- Mas eu não conheço nada... Como vou poder entregar todos os presentes?
- Quanto a isso não se preocupe. As minhas renas são mágicas e elas sabem o endereço correto de cada lugar onde entregar os pedidos.
- Puxa!! – O senhor está brincando comigo não é? Quer mesmo que eu substitua o senhor, neste natal?
- Sim. Ando muito cansado... Preciso de merecidas férias. Se você topar, vou ficar por aqui mesmo nesta terra abençoada. Já vi que aqui, tem de tudo o que preciso. Boa gente! Lindas praias e mulheres bonitas. Estarei num verdadeiro paraíso.
- Agora, sim! Papai Noel, o senhor falou a verdade... Somos um povo abençoado por Deus. Rsrs.
- Mas e aí? Vai-me proporcionar estas merecidas férias?
- Se eu topar, o que vou receber em troca?
- Realizo, qualquer pedido seu.
- Tá feito. Irei te ajudar nesta empreitada. Mas quero que o senhor faça com que o meu time fluminense seja “Campeão” neste ano.
Tudo acertado entre eles. O substituto de papai Noel, partiu para cumprir com o seu novo trabalho. O legítimo papai Noel, fez o fluminense ganhar o campeonato. E ele tirou o merecido descanso, nas praias cariocas.

Fim

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Crônica - Viajando para Paraty. Autor: Carlúcio O. Bicudo - registro 1548652




Viajando para Paraty
(Autor: Carlúcio O. Bicudo – registro 1548652 – livro 4 A)


Era dezembro, mês de minhas férias. Decidi viajar para Paraty.
Arrumei as malas todo eufórico e fui para a rodoviária. O dia estava quente, o ar seco. Que me deixava meio sem ação.
O ônibus chegou, entrei e acomodei-me na poltrona de número 32. Logo em seguida, surge um senhor meio calvo e acomodou-se ao meu lado.
Assim, que todos os passageiros, acomodaram em seus lugares, o motorista deu início a nossa viagem.
Abri a janela, para que o ar pudesse circular mais livremente. E o homem começou:
- E aí, vai viajar para onde?
- Vou para Paraty.
- Ah! Legal. Estou indo para Angra dos Reis. Dizem que Paraty é uma cidade muito bonita. Eu ainda não conheço. Aliás, qual é o seu nome? -disse o homem.
- Eustáquio. – respondi.
- Prazer o meu é Geraldo.
Eu estava ali, torcendo para que o homem ficasse calado. Havia saído de casa, com uma dor de cabeça. Estava um calor insuportável e o homem não parava de falar.
- O senhor está indo a passeio?
Não respondi nada.
- Ah! Vai visitar os parentes?
Continuei mudo e me virei para o lado, e fiquei admirando a paisagem.
- O senhor não está me ouvindo? – perguntou Geraldo.
Balancei a cabeça como quem diz que sim.
- E então, não vai me responder? – insistiu o homem.
Eu estava emputecendo... A cabeça já latejava... e o homem não parava de tagarelar.
Que cara mais chato! Será que não percebe que estou querendo ficar quieto. Pensei.
- Eustáquio, não quero ser enjoado, mas o senhor não gosta muito de conversar não é?
Imediatamente, respondi um sonoro nãoooooooooooooo! E mesmo assim ele não se conformou e continuou a perguntar.
- O senhor, já foi outras vezes a Paraty, ou esta é a primeira vez?
Respirei fundo e disse-lhe:
- Já estive lá por diversas vezes.
- Quer dizer então, que o senhor conhece muito bem a cidade?
- Razoavelmente bem.
- O senhor tem casa por lá?
- Não. Fico em uma Pousada.
- É muito caro?
- Mais ou menos. Acho que é o valor justo.
E novamente me virei para o lado da janela e puxei a cortina, para ver se conseguira livrar-me do irritante homem.
Novamente, o aporrinhador, cutucou as minhas costelas me chamando.
Já irritado, virei-me e falei.
- Por favor!Deixe-me quieto. Estou com uma tremenda cefaléia. Não está vendo que não estou querendo papo?
- O senhor poderia esclarecer apenas uma pergunta?
Já assoprando feito cavalo cansado, perguntei:
- O que o senhor deseja agora?
- O que é cefaléia?
Balancei a cabeça em sinal de reprovação. Mas acabei concordando em responder.
- Geraldo. Cefaléia, enxaqueca e hemicrania, tudo isso nada mais é do que a famosa dor de cabeça. Entendeu?
- Agora sim. – disse balançando a cabeça e sorrindo o bendito homem.
Tornei-me a virar para o lado, e cerrei os olhos, na esperança de conseguir agora um pouco de sossego.
E mais uma vez, o chato, amolador e azucrinante Geraldo, me cutuca.
Olho para ele injuriado, e digo completamente fora de si.
- Porra! Deixe-me em paz. Minha cabeça parece que vai explodir e o senhor não para de falar um segundo.
O homem então tira do bolso, uma cartelinha e me fala:
- Desculpa pela minha tagarelice. Tenho aspirinas! O senhor aceita?

Fim

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fala sério! Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 4876822 - livro 4 A



Fala sério!

(Autor: Carlúcio O. Bicudo – registro 4876822 – livro 4 A)

— E aí, camarada? Tem andado sumido.

— Eu, sumido! Você que não tem aparecido nos últimos tempos.

— Estou sempre por aqui, ralando... Dando o maior duro para sobreviver.

— Deixe de bobagem, compadre. Quem trabalha muito não tem tempo de ganhar dinheiro.

— É, estou vendo! Você está cada vez melhor financeiramente. Acertou na mega-sena?

— Mas ou menos, compadre. Eu tratei de arrumar uma viúva milionária. E me dei bem.

— Carro do ano... Boas roupas. Dinheiro no bolso... Tá podendo amigo... Rsrsrs. A viúva é ao menos apresentável?

— Cara! Ela é uma grande mulher... Boa em todos os sentidos!

— Pelo teu sorriso, acho que está bem feliz.

— Mas ou menos. Sabe como é, para ter tantas mordomias tenho que pagar certo preço.

— Como assim? Não entendi, compadre?

— Ela é feia de doooeerrrrrr. Tem uma perna torta, anda de peruca, pois é careca e todas as noites, tira a dentadura e põe dentro de um copo ao lado da cama. Mas, como dizem por aí: bancando-me, que mal tem. Rs...

— Compadre, Anacleto. Só o senhor mesmo para fazer uma coisa destas.

— Ué! Não acha uma troca justa? Ela me dá mordomia e em troca lhe dou carinho.

— Deixe de ser safado, homem! Não tá vendo que é uma pobre e carente viúva em busca de alguém que possa lhe dar amor de verdade?

— Epa! Por acaso, você está querendo dizer que o meu amor não é verdadeiro? Pois fique você sabendo, compadre, que o meu amor é incondicionalmente fiel a toda a fortuna que ela possui. Rrsrs. Suas grandes fazendas, as 10 casas de comércio, além da sua gorda e polpuda fortuna nos paraísos fiscais.

— O que você está fazendo com está viúva é pilantragem.

— Por que pilantragem? A proposta partiu dela. Foi ela que veio atrás de mim no cabaré da dona Zezé. Ela tanto insistiu que acabei aceitando.

— Mas você casou com ela?

— Bem que queria, mas a velha está relutando... Ela só quer sugar as minhas energias, toda noite. Rsrs.

— Mas, também não é para menos compadre. Afinal, ela tem que tirar a tua energia, antes que você tire dela toda a sua fortuna. Rsrs...

— Fala sério! Só me pagando muito mesmo, para que eu possa deitar todas as noites ao lado dela...

— Tome jeito compadre! Antes que ela mande te capar.

— Que nada! Antes disso, eu a deixarei sem nada.

Fim

Negro - Autor: Carlúcio Bicudo - registro 332549 - livro 4 A




"Negro"


Ser negro é...
Ser forte, e nunca fraquejar.
É não negar o excesso de melanina,
Que trago dos meus ancestrais.

Ser negro é...
Ser guerreiro e ter ginga.
É mostrar através do batuque,
A alegria e o som de nossa raça.

Sou negro...
Veloz como o vento.
Cheio de desejos e anseios,
Na busca da paz.

Ser negro é ter liberdade.
Na alma e não só na cor.

Autor: Carlúcio O. Bicudo - registro 332549 - livro 4 A

Arrependimento - Autor: Carlucio Bicudo - registro 3394525 - livro 4 A


Haicai - Pingos de ouro - Autor: Carlucio Bicudo




Pingos de ouro...
Como gotas de orvalho,
Pendem do céu.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 2822751 - livro 4 B

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Conversa de botequim (Crônica - Autor: Carlúcio O. Bicudo - registro 36524 - livro 4 A)



Conversa de botequim

(Autor: Carlúcio O. Bicudo – registro 367524 – livro 4 A)

- Bom-dia, Geraldo? Tudo bem com você?

- Mas ou menos, Alfredo.

- Pela sua expressão, estou vendo que a coisa não anda boa para o seu lado. O que foi que ouve?

- Caro amigo... Lá onde moro a bandidagem está de mais. Todo dia, tem um presunto na esquina... Minha mulher anda dizendo que irá me largar, caso eu não arrume um outro canto para morarmos.

- É, esses bandidos tomaram conta mesmo da nossa cidade, Geraldo.

- E para piorar a situação, estou desempregado, Alfredo.

- Putz... Estou vendo que as coisas não estão nada fáceis para o teu lado. Mas, mantenha calma que tudo irá se arranjar.

- Arranjar? Como Alfredo? Sem emprego e sendo ameaçado de separação? A nega lá em casa, não dá mole não. Quando ela bate o pé! Sai de baixo, porque vem chumbo grosso.

- Tá mesmo difícil para o teu lado amigo.

- Minha vida, está mesmo um caos, Alfredo.

- Traga mais uma cerveja. – pediu Alfredo ao dono do bar.

- Alfredo, não peça mais. Não vou poder dividir a despesa com você hoje.

- Calma, Geraldo... Hoje a cerveja é por minha conta.

- Sabe, Alfredo, para completar a minha desgraça. A minha filha de 15 anos está grávida do primo de 17 anos. E tudo sobra na minha costa. Agora vou ter mais duas bocas para alimentar. O cabra do meu sobrinho não é chegado a trabalho. Ele só pensa em ser jogador de futebol.

- Mas, ao menos ele joga bem? Está treinando em algum time?

- Que nada, Alfredo! Ele joga num timinho de terra batida lá perto de casa. Só faz firula e nada mais. E o pior, o pai do desgraçado disse: “Quem mandou você não prender a sua cabrita que estava no cio. O meu bode crio solto!”

- Nossa senhora! E você ainda teve que aguentar isso?

- Quase que voei na goela dele, mas recuei, ao lembrar que o safado é cria do Maurinho Bacurau, o maior traficante do bairro. Sabe como é, desafeto de bandido, veste mais cedo o paletó de madeira. Ainda sou muito jovem para visitar São Pedro... rsrs.

- Agora, os bandidos entraram numa de querer expulsar alguns moradores de pontos estratégicos para eles montarem suas fortalezas.

- Poxa! Amigo, sua vida está realmente de cabeça para baixo. – disse Alfredo.

- E o pior de tudo, a minha nega, agora resolveu fazer greve de sexo. Enquanto eu não arrumar uma outra casa em outro bairro. Ando na maior secura. Rsrs...

- Porra! Amigo... Não sei o que te falar... Mas acho que você anda precisando passar num terreiro para se benzer.

- Ué! Tá pensando que eu não fui. Já estive lá no centro da cabocla Jurema... Ela disse: que em 7 dias minha mulher estaria de boa comigo...

- Mas deu certo, Geraldo?

- Deu nada! É por isso que estou aqui enchendo a cara. Quando você chegou... Eu já tinha tomado umas 5 doses de pinga. Preciso afogar as mágoas. Só assim, esqueço temporariamente as mazelas da minha vida.

- É, companheiro... Não sei como aliviar a tua dor. Só posso te acompanhar na cerva, e te ouvir desabar. Se é que isso adianta como consolo. Rsrs.

Fim

domingo, 21 de novembro de 2010

Haicai - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 963527 - livro 4 A



Através da cerca...
Espio atentamente.
Teu lindo sorriso.

Autor: Carlucio O.Bicudo - registro 963527 - livro 4 A

Haicai - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 457821 - livro 4 A




Caramujo,
Caminha sem pressa.
Mas, chega ao destino.

Autor: Carlucio O.Bicudo - registro 457821 - livro 4 A

Haicai - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 343522- livro 4 A




Escrever poesia
É sonhar com palavras
Num papel branco.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 343522- livro 4A

Haicai - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 686225 - livro 4 A

À beira dos regatos.
Banho-me ao luar
No início do verão.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 686225 - livro 4 A

Haicai - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 376824 - livro 4 A




Pássaro livre...
É amigo da natureza.
Dispersor de sêmentes.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 376824 - livro 4 A

Haicai. - Firmamento - Autor: Carlucio O. Bicudo 224935 - livro 4 A




No firmamento...
Estrelas, surgem.
Como pingos de chuva.

Autor: Carlucio O. Bicudo

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A maior palavra da língua portuguesa.



Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico.

Está é a maior palavra da língua portuguesa até o momento. Possui exatamente 46 letras. Ela apareceu pela primeira vez no dicionário Houaiss. Obteve o seu registro definitivo no ano de 2001.
Antes dele ser registrado o título pertencia a ao Advérbio
"anticonstitucionalissimamente"

Entendendo cada parte desse vocábulo de 46 letras

Pnmeumoultramicroscópico

Pneumo - Pulmão

Ultra - Fora de

Microscópico - Muito pequeno

Silicovulcanoconiótico

Sílico - Vem de silício, um elemento químico presente no magma vulcânico

Vulcano - Vindo de um vulcão

Coniótico - Vem de coniose, doença causada por inalação de pós em suspensão no ar

Tudo isso junto...

Pessoa que sofre de uma doença pulmonar, a pneumoconiose, causada pela aspiração de cinzas vulcânicas!

Fonte: Mundo Estranh0

Exercício que se faz com os olhos para memorização.



Exercício que se faz com os olhos para memorização.
Exercício que se faz com os olhos para ativar o cérebro e memorizar o que você estudou.

1-Olhar tudo para cima e para baixo;
2-Olhar tudo para a direita e para a esquerda;
3-Olhar tudo para cima e para a direita;
4-Olhar tudo para cima e para a esquerda;
5-Olhar tudo para baixo e para a direita;
6-Olhar tudo para baixo e para a esquerda;
7-Para terminar faça movimentos com o olhar em círculos para a direita e depois para a esquerda.
Obs-Quando quiser lembrar de uma resposta faça o seguinte:
Olhe tudo para a direita e para cima ( e aguarde a lembrança que vier é a correta)
Obs: O procedimento de olhar para baixo que adotamos qdo estamos querendo lembrar algo é justamente o movimento que não se deve fazer, pois o local que está armazenado o que já lemos ou ouvimos está justamente na parte de cima e a direita.
Faça este exercício varias vezes por dia, principalmente antes de estudar. E NÂO SE ESQUEÇA:
A parte do cérebro que memoriza está acima e a direita. Fonte: Estilística Jurídica
Autor: R. Damião
OBS: NUNCA ABAIXE A CABEÇA E O OLHAR PARA TENTAR LEMBRAR UMA RESPOSTA.
OBS2:SEMPRE OLHE PARA CIMA E A DIREITA PARA LEMBRAR

Para saber: É muito bom e fácil de fazer... Dá certo... É só conferir.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Julio Paraty - Grande artista naif Paratiense.








Julio Paraty documenta a vida ingênua do caiçara.
Julio César de Jesus Freire assina Julio Paraty e é o principal representante da arte naif de Paraty. Sua obra retrata o dia a dia dos pescadores e seus hábitos. O laço de fita das mocinhas e as bandeiras coloridas de papel são detalhes deste modo de vida trazido com os portugueses dos Açores ainda no século 16, antigos costumes ainda mantidos. O único artista paratiense a ser catalogado por Walmir Ayala em seu Dicionário de Pintores Brasileiros começou a pintar em 1965, quando tinha 12 anos de idade. As cores o atraiam e as primeiras que conheceu foram as da maquiagem de sua mãe, que experimentava em pedaços de papelão de caixas de sapato.

José Kleber, famoso poeta paratiense, foi quem deu a ele as primeiras tintas e pincéis. Abel de Oliveira que, nos anos 60, além de um restaurante também abriu uma galeria de arte, apostou no garoto, permitindo que ele deixasse sua produção ali para vender.Na época, Paraty recebia pintores e artistas que procuravam inspiração e vida boêmia na cidade, como Portinari, Takaoka e muitos outros. Mas foi através do traço de Djanira que Julio se reconheceu. “Minha missão como artista foi se definindo, entrando em foco quando conheci o trabalho dela”, diz Julio.

Com 18 anos foi a São Paulo levando um Santo Antonio que Portinari havia rabiscado no guardanapo do Restaurante do Abel, quem mais uma vez lhe incentivou: “Vai e leva isso aqui para qualquer eventualidade.” Julio não queria estudar e com a venda do Portinari comprou material. Ficou produzindo por três meses, e pelas mãos de Vera Fontoura, antiga freqüentadora de Paraty, realizou sua primeira exposição em São Paulo, na antiga Galeria Chafariz, na Rua Gabriel Monteiro da Silva.

Depois de dois anos, realizou outra exposição patrocinada pela Mercedes Bens, no Restaurante Viela, na Rua Amaury. Mais tarde voltou para Paraty e abriu uma loja no centro histórico que só fechou depois de 15 anos. Ali ele lançou moda na cidade, trazendo todas as novidades das confecções. Sua mistura de cores e o trabalho minucioso de estampar a tela com miúdos riscos de tinta levaram seu trabalho para diversos países da Europa. Conheceu Paris e Madrid. “Pelas minhas contas já passei dos três mil quadros em guache sobre papel e acrílico sobre tela”, assume o pintor, que decidiu estabelecer seu ateliê em sua casa em Paraty. “Não gosto de rotina. Tem época que não faço nada, depois recupero o tempo trabalhando em 10 a 15 quadros simultaneamente”, declara Julio.

Exemplares de sua obra podem ser vistos nas paredes da Pousada do Sândi, do Z Café, ambos no centro histórico, e do Restaurante Eilahô, na Ilha do Catimbau. São vendidos a preços que variam entre R$ 350 e R$ 12 mil. Planos para o futuro são conhecer a Itália e se mudar para seu sítio na serra de Cunha.


O texto é da Jornalista Lia Capovilla
Fotos de Lia Capovilla e Mara Vieira.
Fonte:
http://www.paraty.com/index.php?option=com_content&task=view&id=875&Itemid=132

sábado, 6 de novembro de 2010

Monteiro Lobato - O grande escritor infantil Brasileiro.



José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882São Paulo, 4 de julho de 1948) foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).

Fonte: Wikipédia.

Creio - Texto de Gilberto Scarton. ( Escritor e crítico literário)




Creio

CREIO que a função principal da escola é a de desenvolver ao máximo a competência da leitura e da escrita em seus alunos.
CREIO na leitura, porque ler é conhecer - o que aumenta consideravelmente o leque de entendimento, de opção e de decisão das pessoas em geral.
CREIO na leitura como uma reação ao texto, levando o leitor a concordar e a discordar, a decidir sobre a veracidade ou a distorção dos fatos, desmantelando estratégias verbais e fazendo a crítica dos discursos - atitudes essenciais ao estado de vigilância e lucidez de qualquer cidadão.
CREIO na escrita como instrumento de luta pessoal e social, com que o cidadão adquire um novo conceito de ação na sociedade.
CREIO que, quando as pessoas não sabem ler e escrever adequadamente, surgem homens decididos a LER e ESCREVER por elas e para elas.
CREIO que nossas possibilidades de progresso são determinadas e limitadas por nossa competência em leitura e escrita.
CREIO, por isso, que a linguagem constitui a ponte ou o arame farpado mais poderoso para dar passagem ou bloquear o acesso ao poder.
CREIO que o homem é um ser de linguagem, um animal semiológico, com capacidade inata para aprender e dominar sistemas de comunicação.
CREIO, assim, que a linguagem é um DOM, mas um DOM de TODOS, pois o poder de linguagem é apanágio da espécie humana.
CREIO que o educando pode crescer, desenvolver-se e firmar-se lingüisticamente, liberando seus poderes de linguagem, através da simples exposição a bons textos.
CREIO, por isso, em M. Quintana, que afirmou: "Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo, naturalmente."
CREIO, pois, no aluno que se ensina, no aluno como um auto/mestre, num processo de auto-ensino.
CREIO que o ato de escrever é, primeiro e antes de tudo, fruto do desejo de nos multiplicarmos, de nos transcendermos, e mesmo de nos imortalizarmos através de nossas palavras.
CREIO, juntamente com quem escreveu aos coríntios, que a um o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro, ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, ainda, o dom de as interpretar.
CREIO que a ti te foi dado o poder da PALAVRA.
CREIO, por isso, na tua paixão pela palavra. Para anunciar esperanças. Para denunciar injustiças. Para in(en)formar o mundo com a-vida-toda-linguagem.
PORTANTO, vem! Levanta tua voz em meio às desfigurações da existência, da sociedade: tu tens a palavra. A tua palavra. Tua voz. E tua vez.


Gilberto Scarton


Fonte: Guia de Produção Textual (PUCRS).

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Artista Plástico. (Profissão)




Eu pintando no meu atelier.


O que faz

Trabalha criando obras de arte (quadros, esculturas, objetos de cerâmica, instalações artísticas).

Características profissionais importantes (aptidões, habilidades e competências)

Criatividade, domínio das técnicas de criação artística (pintura e escultura), interesse por formas e cores, habilidade motora e sensorial.

Mercado de Trabalho

Galerias de arte, empresas de restauração artística, museus, cursos de arte, escritórios de assessoria artística, criação própria de obras de arte para a venda, organização de exposições, empresas de design de produtos, agências de propaganda e marketing. escolas de ensino fundamental e médio.

Especializações

O artista plástico poderá complementar seu currículo com cursos na área de design de objetos, ensino de arte, arte e marketing, museologia, restauração de obras de arte, história da arte, etc.

O mestre da arte surrealista. (Salvador Dalí)








Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu em 11 de maio de 1904, na cidade espanhola de Figueres (Catalunha). Foi um dos mais importantes

artistas plásticos (pintor e escultor) surrealistas da Espanha.

Vida do artista, fases e estilo

Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas. No ano de 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madri. Porém, em 1926, foi expul

so desta instituição, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para o avaliar.

Nesta fase da vida, conviveu com vários cineastas, artistas e escritores famosos, tais como: Luis Bruñel, Rafael Alberti e Frederico Garcia Lorca.

Em 1929, viajou para Paris e conheceu Pablo Picasso, artista que muito influenciou a produção artística de Dalí. No ano seguinte, começou a fazer parte do movimento artístico conhecido como surrealismo.

A década de 1930 foi um período de grande produção artística de Dali. Nesta fase, o artista representava imagens do cotidiano de uma forma inesperada e surpreendente. As cores vivas, a luminosidade e o brilho também marcaram o estilo artístico de Dali. Os trabalhos psicológicos de Freud influenciaram muito o artista neste período É desta fase uma de suas obras mais conhecidas “A persistência da Memória”, que mostra um relógio derretendo.

Em 1934, Dali casou-se com uma imigrante russa chamada Elena Ivanovna Diakonova, conhecida como Gala.

Em 1939, foi expulso do movimento surrealista por motivos políticos. Grande parte dos artistas surrealistas eram marxistas e justificaram a expulsão de Dalí, alegando que o artista era muito comercial.

Em 1942, Dali e sua esposa foram morar nos Estados Unidos, país em que permaneceu até 1948. Voltou para a Catalunha em 1949, onde viveu até o final de sua vida.

Em 1960, Dali colocou em prática um grande projeto: o Teatro-Museo Gala Salvador Dali, em sua terra natal, que reuniu grande parte de suas obras.

Em 1982, com a morte de sua esposa Gala, Dali entrou numa fase de grande tristeza e depressão. Parou de produzir e se recusava a fazer as refeições diárias. Ficou desidratado e teve que ser alimentado por sonda. Em 1984, tentou o suicídio ao colocar fogo em seu quarto. Passou a receber o cuidado e atenção de seus amigos.

Dali morreu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca.

Principais obras de Salvador Dalí:

1922 - Cabaret Scene e Night Walking Dreams
1925 - Large Harlequin and Small Bottle of Rum
1926 - Basket of Bread e Girl from Figueres
1927 - Composition With Three Figures e Than Blood
1929 - O Grande Masturbador
1929 - Os Primeiros Dias da Primavera
1931 - A Persistência da Memória
1931 - A Velhice de Guilherme Tell
1932 - O Espectro do Sex Appeal,
1932 - O Nascimento dos Desejos Líquidos
1932 - Pão-antropomorfo catalão
1933 - Gala Com Duas Costeletas de Carneiro em Equilíbrio Sobre o Seu Ombro
1936 - Canibalismo de Outono
1936 - Construção Mole com Feijões Cozidos
1938 - España 1938
1937 - Metamorfose de Narciso
... e outros...

Tarsila do Amaral: uma das principais representantes do modernismo brasileiro.

Obra: Urutu
Obra: Abaporu - 1928

Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.

Biografia

Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha).

Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.

Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.

Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).

Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.

Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.

Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).

No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.

No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.

Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).

Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.

Características de suas obras

- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Suor de nossos Corpos" Haicai - Autor: Carlucio O. Bicudo. registro 686252 - livro 3 B




"Suor de nossos corpos"

Nossa pele arde...
E o suor dos nossos corpos
Lavam as nossas almas.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 686252 - livro 3 B.

O desejo e o prazer - Autor:Carlucio O.Bicudo- registro 1562422 - Livro 3 B




" O desejo e o prazer"

O desejo e o prazer.
Embebedam nossos corpos.
No frio do inverno.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 1562422 livro 3 B

Haicais - Autor: Carlucio O. Bi - registro 3378564 - livro 3B

Super Mensagens "Corpos suados"

Corpos suados...
Ao doce sabor do amor.
De ritmos acelerados.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 3378564 - livro 3 B.


Fotos de meus alunos pintando....







Estas são apenas algumas das fotos dos trabalhos feito na Oficina de arte que faço com alguns alunos do CIEP 347.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Saudade da infância - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 737521 - livro 3 B


    Na beira do fogão...
   Sentia cheiro do café
   Hum! Como era bom.


 Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 737521 - livro 3 B


Bêbado - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 458326 - livro 3 B

   
   "Bêbado"

    Meio tonto...
    Ando em ziguezague
    Na calçada.

Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 458326 - livro 3 B

Suicida - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 496623 - livro 3 B



“Suicida”

Triste destino,
Da ponte Rio-Niterói.
De beleza e esplendor,
Tornou-se alvo preferido dos suicidas.

Um táxi se aproxima do Vão Central.
O passageiro aflito pede!
Pára... Pára...
Seu pedido é atendido sob protesto.

Suicida faz o sinal da cruz,
Pede que Deus tenha piedade.
O motorista em prantos grita:
Não... Não... Pense em sua família.
Suicida indignado diz:
Só a morte me tornará feliz.

E pula para o abismo,
Das profundezas do mar.

Obs: Não estou pensando em suicídio. É só uma pequena história que veio em minha mente e resolvi registrar...

Autor: Carlucio O. Bicudo – registro 496623 – livro 3 B.

Mestre (Éber Figueiredo) Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 338253 - livro 3 B

                    “Mestre”

   Ó Sol! Que clareia os nossos vales varonis.
   Que dá alegria, e tece fulgor.
    Rebrilhando o ato do aprender,
    Lavrando a glória do Supremo Éber,
    Na esperança do bem saber.

    Glorifico! Ó grande Mestre!
    Flâmeo educador, de Suprema inteligência.
    Que numa visão fantástica,
    Fizeram-me te conhecer.

    Teus ensinamentos cristalinos
    Que administrou com a lança e o florete do saber.
    O tornou num grande Mestre.

    Ó Mestre! Magnânimo do saber!
    Que no sussurro de tua voz,
    Se fez discípulo de Sabedoria exemplar.

    Suas palavras, e a sua lembrança.
    Foram embalsamados por encanto, na eternidade.
    E a sua recompensa será...
    O teu nome perpetuado em nossos corações.

Obs.: Escrevi estes versos em memória ao saudoso professor Éber Figueiredo da cidade de Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Um grande Mestre, que deixou saudades nos corações de muitos de seus alunos.
 Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 338253 - livro 3 B

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Abismo. Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 785345 - livro 3 B


 “Abismo”

Você se foi...
 Mas tua marca ficou.
 A dor que me abate
 Na negritude da noite
 Faz rolar por minha face
 Lágrimas de paixão e amor.




Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 785345 - livro 3 B


Despedida - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 375252 - livro 3 B


        “Despedida”

 Tudo é solidão dentro de mim.
 Estou mergulhado...
 No trágico silêncio do abandono.

 Mesmo assim,
 Consigo ouvir a sua voz.
 Que me diz adeus.
 No triste momento da partida.

 Sinto rolar pelo meu rosto.
 Lágrimas quentes.
 Que não pude mais conter.
 Ao saber das nossas separações.

 Vamos nos separar...
  Sei que é o único caminho.
  É o fim de tudo.
  Sei que está se aproximando a hora
  De dizermos adeus.
  E seguirmos caminhos opostos.

  Mas, sei também.
  Que temos um grande tesouro,
  E podemos guardar a sete chaves.
  Que é o carinho e a amizade,
  No qual temos um pelo outro.

 Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 375252 - livro 3 B

Amando-te em silêncio. Autor Carlucio O. Bicudo. - registro 625612 - livro 3 B


    "Amando-te em silêncio"

  Foram os meus olhos
  De encontro aos teus.
  De repente, me surpeendi.
  Amando-te em silêncio.

  Sua figura serena e impassível
  Dava-me um medo estranho.
  E eu, me perdia entre alvuras e brumas.
  No crespúsculo da dúvida.

  Em teu ouvido...
  Resumo dizer os meus desejos.
  Ah! Minha boca sedenta.
  É uma abelha tonta de amor.
Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 625612 - livro 3 B.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Prazer - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 122534 - livro 3 B

 
                
              
      
      "Prazer"

  Tua carne estremece...
  Quando minha  lança do prazer.
  Penetra em tua alma.

Autor: Carlucio O.Bicudo - registro 122534 - livro 3B

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Canteiro - Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 376182 - livro 3 B

                 
    "Canteiro"

   O perfume que exala,
   Das flores do meu canteiro.
   Me cativa dia e noite.

   Vejo a rosa desabrochar.
   A margarida a me encantar.
   Libélulas no jardim vem pousar.
   E nacarado se torna o canteiro
   Da casa beira-mar.

  Autor: Carlucio O. Bicudo - registro 376182 - livro 3 B