quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Crônica - Falsas amizades (Carlúcio Bicudo - registro 395661 - livro 6 B)





"Falsas amizades

Amigos! Será?

Ouvi certa frase uma vez, dita por Buda, que me faz refletir sobre alguns ditos amigos do dia a dia.

Assim ele disse:

“Um amigo falso e maldoso é mais temível que animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.”

Caros colegas... Como tem pessoas que se fazem de amigos, por algum motivo. Mas sempre deixam rastros.

Lembro-me muito bem, quando minha mãe dizia para tomarmos muito cuidado com as pessoas que se aproximavam como cordeiros.

“Meu filho fique sempre atento para o olhar das pessoas. O falso amigo não consegue encarar olho no olho, por muito tempo. Acabam se revelando como cordeirinhos, mas o lobo está à espreita. Seja sábio para balançar os galhos da árvore e deixar cair os frutos podres. Assim, não poderão contaminar o fruto sadio.”

Pois é... Vivermos rodeado por falsos amigos é como ter inimigos camuflados de amizade. Os inimigos, já os conhecemos bem. Sabemos até como lidar com eles. Mas, os falsos... Esses temos que redobrar a guarda. E ficarmos preparados para o bote da serpente.

Jesus, por ter arrebanhado muitos seguidores, foi traído por um falso amigo, levado a julgamento e condenado a morte.

A inveja, por exemplo, levam algumas pessoas a se dizerem amigos. Chegam de mansinho... Aproximam-se como quem não quer nada.

No entanto, tudo o que “o cabra” quer é se aproveitar de uma possível carona.

Se o sujeito tem algum tipo de talento! Hum! Aí o bicho pega. Vale inveja, cobiça, discórdia e até levantar falso contra as pessoas.

Alguns diriam:

─ Deixe para lá! O tempo cura.

Mas como podemos esquecer as falsidades? A falsidade vinda de alguém que confiamos, que passamos tanto tempo acreditando na honestidade e honradez deste indivíduo.

Ora! Tenho sangue latino correndo quente em minhas veias e que borbulha quando agitado por calúnias e infâmia.

Nada pior do que sentir-se como Júlio César. Ao ser apunhalado por um dos seus parentes, ele gritou espantado:

─ Até tu, Brutus?

Lamentável! Termos pessoas desde porte nos rodeando diariamente. Só tenho a dizer:

─ Sai de retro, cabra safado, filhote do coisa-ruim!

Fim