sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tô cansado! (Autor: Carlúcio Bicudo - registro 96225 - livro 5 B)

Tô cansado! (Carlucio Bicudo – registro 969225 – livro 5 B)

Alfredo, vá ao supermercado pra mim?

Ah, mãe! Estou tão cansado!

Ai... Ai... Cansado de quê, Alfredo?

Mãe, a senhora pensa que não cansa ficar o dia todo batendo pernas?

Alfredo, você é de mais meu filho. Tão novo e já cansado. Pelo jeito já nasceu cansado. Não é?

A senhora, diz isso porque não brinca com pipas e nem de pique esconde. Queria ver a senhora, disputando corridas com o Luís Pesão.

Deixe de bobagem, moleque! Tenho muito que fazer todos os dias. Lavo, passo, cozinho, arrumo a casa e de quebra, ainda tenho que por você para tomar banho todos os dias.

Ué! A senhora não se cansa desta trabalheira toda?

Claro que sim, meu filho. Mas tenho que fazer. Se não fizer. Quem fará o meu trabalho?

Deixe para o papai, fazer.

Seu pai? Coitado! Passa o dia todo pegando no pesado, lá na fábrica. Quando chega em casa. É mais do que justo que descanse. Para começar tudo de novo no outro dia.

Pois é. O meu pai, a senhora diz que vive cansado. E eu? Por que não posso me cansar? Afinal, todos os dias eu corro para esticar as pernas. Tento dominar o vento com as minhas pipas multicoloridas.

É pelo jeito... Você anda muito ocupado mesmo. Não é filho?

E como. A senhora não sabe o trabalhão que dá. Ficar contando carneirinhos ou descobrindo novos animais escondidos nas nuvens. E contar estrelas durante a noite? Como é cansativo.

Já vi tudo. Eu mesma terei que ir ao supermercado. Esse menino, pelo jeito. Anda com a mente ocupada de mais.

Ainda bem que a senhora entendeu, mamãe. Eu ainda tenho que descobrir um jeito de mudar as cores do arco-íris. A senhora não sabe o trabalhão que dá... Ficar pensando num jeito para que isso seja possível. Isso dá uma canseira.

Toma tento, menino. Não ta vendo, que isso é praticamente impossível?

Que nada! Já projetei novo modelo de casa para o João de Barro. Inventei um jeito de domesticar piolho.

O que você está falando, menino? Já estou ficando cansada de ouvir tantas asneiras. Você ta ficando é louco!

Louco não, mãe! Tô cansado!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O ladrãozinho e sua mãe. (Autor: Carlucio Bicudo - Baseado na Fábula de Esopo - registro 64862 - livro 6 B)




O ladrãozinho e sua mãe

(Autor: Carlucio Bicudo – Baseado na Fábula de Esopo)

Um menino, todos os dias saia de casa para brincar na casa do coleguinha. Sua mãe, não se importava, pois os dois sempre foram muito amigos.

Certa ocasião, o menino chegou em casa, com chinelos que não o pertencia. A mãe do menino, logo perguntou:

─ Onde você conseguiu este chinelo Alfredinho?

─ Ah, mãe! Peguei na casa do Fred. Ele tem vários e estava encostado no canto. Coloquei embaixo da camisa e trouxe pra mim. Não vai sentir falta, pois têm muitos.

A mãe sorriu e achou engraçadinho. E assim, o menino ficou com o par de chinelos.

Na outra semana. Alfredinho retornou a casa do amigo Fred, para brincar de novo. Os dois brincaram de bola, tomaram banho de piscina e jogaram vídeogame.

Quando estava para sair, ao perceber que o Fred, o amigo estava distraído, viu sobre a cadeira, um casado de mulher. Não perdeu tempo. Rapidamente, pegou e o colocou embaixo da blusa larga. Blusa, que tinha sido propositalmente vestido, com a intenção de furtar algo, da casa do amigo.

Ao chegar em casa, o menino disse:

─ Mãe, olhe o que trouxe para a senhora?

─ Que lindo casaco, meu filho! Onde conseguiu isso?

─ Na casa do Fred. Onde mais poderia ser?

A mãe do garoto, sorrindo e fazendo-o afago, comentou baixinho:

─ É Alfredo, você é realmente, muito esperto.

Assim, o garoto, passou a sua infância e depois a juventude, fazendo pequenos delitos. E achando que tudo era normal.

Ao crescer, os pequenos furtos, já não mais o satisfazia. Passou então, a querer objetos mais valiosos. Para que assim, pudesse obter maiores lucros.

Alfredo decidiu que entraria ao cair da noite, na casa de um senhor aposentado. Que toda tarde, saia para caminhar.

Tão logo, escureceu, Alfredo, pulou o muro da casa, e procurou uma janela ou porta destrancada, para que pudesse adentrar ao recinto.

Não foi difícil. O aposentado, sempre esquecia a janela da cozinha destrancada.

O rapaz entrou e foi pegando tudo o que achou de valor e achou que seria fácil de carregar.

Só que, o senhor, havia marcado com um policial amigo, de entregar uma arma que estava em seu poder a muitos anos. Desde a época que ainda trabalhava com segurança de uma grande Seguradora. Os dois se encontraram na rua. E logo, decidiu voltar para casa, para entregar a arma ao policial.

Ao chegarem a casa, percebeu que estava toda revirada... Correram ao quintal e viram o ladrão tentando pular o muro dos fundos com os objetos furtados.

Imediatamente, o policial, deu voz de prisão ao meliante. Chamou o camburão.

Foi algemado. E ao sair de casa para entrar na viatura. Viu sua mãe que na calçada, estava desesperada e o censurando.

Quando a mãe se aproximou do carro, o ladrão, com os olhos marejados, disse:

─ Mãe, quando eu trouxe pela primeira vez, aquela par de chinelos para casa. O meu primeiro furto. E se a senhora, tivesse me repreendido. Hoje, não estaria sendo conduzido para a cadeia.

Moral: Quando não reprimimos um vício no início, ele vai tornando-se, cada vez maior.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Folhas - Autor: Carlúcio Bicudo - registro 258352 - lvir 5 A


Gente ou bicho? Autor: Carlúcio Bicudo - registro 63431 - livro 5 A


Chuva caindo. Autor: Carlúcio Bicudo - registro 635422 - livro 5 A




Chuva caindo,
são lágrimas de tristezas.
Vindas do céu.

Lágrimas perdidas - Autor: Carlúcio Bicudo - registro 722595 - livro 5 A




Lágrimas perdidas.
De amores impossíveis.
Chorrei!

Era uma vez - autor: Carlúcio Bicudo - registro 98661 - 5 A




Era uma vez...
Um gato pirado,
Revirando o lixo.

Renascer - Autor: Carlúcio Bicudo - registro 453752 - livro 5 A