sexta-feira, 29 de maio de 2009

Motivar os Alunos da EJA a acreditarem em si mesmos.

Artes plásticas na Escola.

O retrato do supletivo (EJA)

Os alunos dessa modalidade de ensino, em sua grande maioria, têm mais de 15 anos e são trabalhadores pouco qualificados, que geralmente chegam exaustos à sala de aula, depois de um dia de trabalho e ainda perdem muito tempo no deslocamento entre o local do trabalho e o do curso e no trajeto para casa. "É uma população que já tem uma história escolar muito truncada. Às vezes, a pessoa repete de ano no ensino regular, desiste e depois volta a estudar. Ou, então, é uma menina que se torna jovem mãe. A característica comum desses estudantes é a história de vida truncada", diz Márcio da Costa, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As próprias autoridades educacionais reconhecem que o atual formato dos cursos de educação básica, técnica ou profissionalizante oferecidos a jovens e adultos é deficiente. "Nós ainda ?escolarizamos? excessivamente o EJA. Há uma estrutura de currículos muito rígida, o que tende a infantilizar os alunos", diz André Luiz Lázaro, secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, depois de lembrar a necessidade de se rever os currículos dos cursos supletivos.

Essa revisão é fundamental para o futuro do País. Como a maior barreira que as pessoas enfrentam para se inserir no mercado de trabalho é a baixa qualificação, um supletivo com qualidade e currículos mais flexíveis aumentaria as oportunidades de ascensão de jovens e adultos. Além disso, o baixo nível educacional da população tem sido um dos entraves para o crescimento, como ficou evidente com o aquecimento da economia, antes da crise financeira mundial, quando as empresas brasileiras enfrentavam graves problemas de falta de mão de obra qualificada.

Apesar de confirmar o que já se sabia, a pesquisa do IBGE é um levantamento estatístico importante para balizar as reformas educacionais de que o País necessita para formar capital humano - condição básica para que possa ampliar sua presença nos mercados internacionais, quando a economia mundial retomar o crescimento.

Oração do Professor.

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,

Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,

Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinar

Aprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.

De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.

Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe

Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,

Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,

Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,

Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entende

Precisa ainda mais de mim,

E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,

Para que eu possa trazer o novo, a esperança,

E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender

Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

Antonio Pedro Schlindwein


Obs> Adorei este texto de Antonio Pedro, muito legal.

Fórum Brasileiro de Educação Ambiental.


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terça-feira, 26 de maio de 2009

Ciclo de Festas Juninas.




SANTOS PADROEIROS

As verdadeiras festas juninas no Rio Grande do Sul estão ligadas ao solstício de inverno e são festas importantes no calendário gaúcho, com grande significado, porque mobilizam as comunidades que, de certa forma, evidenciam suas devoções e aproveitam tais momentos para grande congrassamento social. Em muitos rincões do Estado, principalmente no ambiente simples do nosso homem do campo, as festas de maior significado na comunidade continuam sendo as comemorações dos Santos Padroeiros.

Os Santos Padroeiros do Ciclo Junino são comemoradas de formas distintas nas seguintes datas do mês de junho: 13 – Santo Antônio; 24 – São João; 29 – São Paulo e São Pedro. Conforme orientações da Igreja Católica, os “santos devem ser cultuados na igreja, de acordo com a tradição, pois as Festas dos Santos Juninos pregam as maravilhas de Cristo operadas em seus servos e mostram os exemplos a serem seguidos”.

Os presságios (sortes e crendices) caracterizam as festas juninas, geralmente versam sobre casamento, amor, felicidade, viagens ou mortes. Estas adivinhações, ainda vigentes no Rio Grande do Sul, são reminiscências vivas, indiscutíveis e verdadeiras dos cultos agrários em convergência para uma tradição cristã.


SANTO ANTÔNIO

Santo Antônio é o santo casamenteiro, aquele que tradicionalmente protege o amor, arranja um companheiro ideal para os que vivem sós. O normal é se fazer a festa de Santo Antônio no dia que lhe é consagrado no calendário gregoriano, acendendo a fogueira no entardecer do dia 13 e, a partir daí, realizando as costumeiras provas de amor, de jogo de prendas e salto sobre as brasas. Atualmente, observamos a tendência de se comemorar o dia de Santo Antônio no Dia dos Namorados, ou seja, dia 12 de junho, sob a inspiração comercial.


CRENDICES DE SANTO ANTÔNIO

Apesar de uma postulação de uma data dedicada para este Santo, os apelos a Ele não se restringem somente ao dia consagrado. Santo Antônio é invocado diariamente. Geralmente as orações dos fiéis constituem preces peditórias ao “Santo Casamenteiro“, mas a força deste Santo também é muito usada especialmente para encontrar coisas perdidas, inclusive através da poderosa oração “Responsório de Santo Antônio”, muito difundida em todo Rio Grande do Sul.
Muitas orações a Santo Antônio são encontradas no cemitério, embaixo de bancos nas Igrejas, como também em locais abertos, ou seja, em praças, onde geralmente são colocados em baixo de pedras.
Algumas mulheres angustiadas por não encontrarem casamento, submetem o Santo Antônio à “situação de castigo”, virando – o de cabeça para baixo, afogando –o no poço ou enforcando – o até que Ele faça aparecer um provável candidato.


SÃO JOÃO

É a festa junina mais popular no Estado, com os gaúchos acendendo fogueiras em incontáveis municípios. São João é o santo mais festejado socialmente no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil, também é considerado o santo protetor / padroeiro das mulheres grávidas. É comemorado no dia 24 de junho, com fogueiras acesas em todos os rincões para recordar o seu nascimento. São João Batista era primo de Jesus Cristo. Segundo a crença popular, era um pregador intolerante e áspero. No entanto, São João é cultuado pelo povo como um santo amável, alegre e festeiro.

Conta a lenda que “Santa Izabel, mãe de São João era prima da Virgem Maria. São João não havia nascido ainda, mas era esperado. Ora, Santa Isabel prometeu à Virgem avisá-la logo que criança nascesse. As duas casas não eram muito distantes, de modo que de uma se avistava a outra, com um pouco de esforço.

Numa noite bonita, de céu estrelado, São João veio ao mundo. Para avisar a Virgem, Santa Isabel mandou erguer, na porta de sua casa, um mastro e acendeu uma fogueira que o iluminava. Era o aviso combinado.

A Virgem Maria correu logo a visitar a prima. Levou-lhe de presente uma capelinha, um feixe de folhas secas e folhas perfumadas para a caminha do recém –nascido”.
(lenda sem fundamentação da Bíblia católica)

E desde essa época, São João é festejado com mastro, fogueira e capelinha, que lembram o seu nascimento.

A roupa adequada para essa ocasião é a “gauchesca de festa”. A comida é galinha frita, assada ou com arroz, batata-doce, pinhão, preparado de vária maneiras, o amendoim, a pipoca, a cangica, os doces campeiros. Assar churrasco, ainda nas brasas da fogueira, seria um desrespeito ao santo. Bebe-se cachaça, quentão, jacuba ou capilé.

FOGUEIRAS

O mestre folclorista brasileiro Renato Almeida, em sua obra Manual de Coleta Folclórica, assim se expressa: “O fogo é purificador e a chama símbolo da ascensão da prece ou da própria alma ao céu. Daí sua importância nos cultos, particularmente no católico com toda a simblica das velas, das lamparinas e das tochas. O fogo é abençoado nas cerimônias pascais. É protetor mágico, pois tem o poder de afastar monstros noturno, pelo que selvagens e primitivos caminham de noite com tições em chama. É propiciatório e os festivais ígneos são dos mais velhos costumes da humanidade, onde muitas vezes se sacrificam homens e animais no fogo.”

...”O fogo se associa aos ritos agrários, em numerosas cerimônias relativas à fecundação, não só no reino vegetal, como no animal. As fogueiras, por exemplo, foram feitas como fertilizantes dos campos, onde tições eram plantados ou levados processionalmente. As nossas de São João e de outros Santos representam a cristianização dos ritos”.

O fogo acompanha a vida do ser desde os primórdios da humanidade e está relacionado, entre outros, com um sentido mágico, pois é uma das poderosas forças do universo. Sendo o fogo elemento tão importante na vida do homem, consegue-se compreender o quanto as crianças e adultos sentem-se atraídos pelas fogueiras acesas no Ciclo Junino.

A fogueira era uma maneira de certos povos do hemisfério Norte comemorarem a chegada da época das colheitas e o dia 24 de junho coincidia com o solstício do verão. Segundo alguns: “para eles a fogueira representava a fixação e a conservação da força do sol, um espantalho para as calamidades e os demônios”.

A brincadeira de “pular a fogueira” faz parte da tradição, sendo considerada um gesto, que traz sorte, principalmente no amor. Outro aspecto tradicional é caminhar descalço sobre as brasas. É um agrado ao santo, que não deixa os pés dos seus devotos queimados. Mas os devotos avisam: a fogueira não pode ser de pneu, tem que ser de lenha, madeira comum e só deve caminhar sobre as brasas quem tiver fé no Santo. A fogueira centraliza a festa, mesmo depois de extinta, os namorados, de mãos dadas, ainda pulam por cima de suas brasas.

O festeiro escolhido para comandar os festejos de qualquer um dos santos de junho, deve escolher um bom Capitão do Mastro e um bom Alferes da Bandeira, os quais organizarão a fogueira, tratarão da implantação do Mastro para a Bandeira e mandarão confeccionar (onde não existir) a própria Bandeira. É adequado, também fincar-se um pau-de-sebo no local da festa, para diversão da piazada.


ACENDIMENTO DAS FOGUEIRAS

As fogueiras são habituais nas festas juninas, mas cada uma delas tem características especiais. “O fogo é purificador e a chama é o símbolo da ascensão da prece ou da própria alma no céu. No meio urbano, as fogueiras são armadas em terrenos baldios, em combinação com os vizinhos de determinados quarteirões ou com os moradores de um bairro, juntamente com o Corpo de Bombeiros, Brigada Militar. As fogueiras são armadas e acesas como parte integrante da programação das Festas Juninas promovidas pelas diversas instituições. Assim:


SANTO ANTÔNIO: é conhecido como Santo Casamenteiro, é homenageado com uma fogueira de formato quadrangular, isto é, sua base é um quadrado, popularmente chamado de chiqueirinho.





SÃO JOÃO: tido como padroeiro das mulheres grávidas, é o santo festeiro. É homenageado com uma fogueira de formato cônico, o que significa ter uma base redonda.





SÃO PEDRO: padroeiro do Rio Grande do Sul, padroeiro / protetor dos pescadores. É homenageado com uma fogueira de formato triangular, isto é, a uma base triângulo.





MASTROS, BANDEIRINHAS E SÍMBOLOS LITÚRGICOS

A origem provável do mastro está ligada à reminiscência dos cultos agrários em cerimônias de agradecimentos à fecundação das sementes.

Sua caracterização, quanto à altura está relacionada com a fé. Quanto maior a altura, mais simboliza a grandeza da devoção do povo. Deve ser o mais perfeito e reto possível, traduzindo a correção dos princípios religiosos do “festeiro” e do “Capitão do Mastro”. Quanto à cor, poderá ter o tom natural, porém sem casca. Quando pintada, caiada de “branco” ou em cores geralmente em duas tonalidades, dispostos em listras (barras) horizontais. Alguns atendem para as cores simbólicas de cada Santo, estabelecidas pela liturgia da Igreja, ou seja, as normas religiosas.

Antigamente, usavam enfeitar ao longo do mastro com folhas verdes, espigas de milho, frutas e, em especial, laranjas e bergamotas, que, de acordo com a crendice popular, ficavam mais doce depois da noite de São Pedro.


BANDEIRINHAS

Com referência as bandeirinhas, devem ser de tecido liso, bordada com aplicações ou pintada com símbolos da liturgia católica ou com mensagens religiosas. As bandeirinhas são colocadas num quadrilátero de madeira ou metal, dando-se preferência à forma que permite girá – las ao redor do mastro.


SÍMBOLOS LITÚRGICOS

Os símbolos litúrgicos aparecem nas bandeirinhas.

As chaves do céu ou o peixe são símbolos litúrgicos ligado a São Pedro.

A flor do lírio ou o desenho de um coração é o símbolo litúrgico ligado a Santo Antônio.

A presença da concha com que lembra o batismo de São João Batista, ou ainda uma cruz envolta por uma banda branca com os dizeres: “Eis o cordeiro de Deus”, ou ainda a figura de um cordeirinho.

ELEMENTOS COMPONENTES DAS FESTAS JUNINAS

1. Mastro: levantamento, cantoria, música;
2. Fogueira: fogos de artifícios (orientações com a Brigada Militar, Corpo de Bombeiros) e
balões (sem fogos);
3. Rezas no altar do santo, onde “puxam” terços (velação);
Bailes, bandeirolas, enfeites, plantas;
4. Comes e bebes;
5. Procissão noturna;
6. Orvalhada ou lavagem do Santo;
7. Sortes e crendices;
8. Quermesse (leilões, jogos);
9. Pau-de-sebo;
10. Distribuição de pãezinhos (no dia de santo Antônio).

sexta-feira, 15 de maio de 2009

BIOMARINHA — Curso de Biologia Marinha em Ubatuba






Leve seus alunos do Ensino Médio para um curso inesquecível!

Educação e entretenimento em 3 dias contínuos de estudos, explorações, jogos coletivos, atividades práticas e muita... muita diversão!

Um curso único, inigualável, multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar!

Todas as disciplinas tradicionais da escola regular (e outras exclusivas) são contempladas nos 3 dias de atividades contínuas: Física, Economia, Matemática, Geografia, Antropologia, Paleontologia, Química, Língua e Literatura, Meteorologia, Cidadania e Meio-Ambiente, Astronomia e "até" Biologia...o tempo todo!

Consulte quem já fez o curso!

Professores e alunos de escolas que tradicionalmente enviam os alunos ao Biomarinha são nossas melhores referências!

Durante o curso os alunos visitam o Aquário de Ubatuba, o Serpentário de Ubatuba, a Ilha Anchieta, o centro do Projeto Tamar de Ubatuba, e a Base Norte do Instituto Oceanográfico da USP.

A AsterDomus se orgulha em participar desse curso imperdível!

Prêmio Nacional de Professores 2009.


Escolas podem candidatar-se a projectos de melhoria dos resultados escolares

14 de Mai de 2009

O Ministério da Educação (ME) lança um programa de apoio ao desenvolvimento de projectos de escola para a melhoria dos resultados escolares no ensino básico, com o objectivo de reduzir as taxas de retenção e de elevar a qualidade e o nível de sucesso dos alunos.

Os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas do ensino público que leccionem o ensino básico podem candidatar-se ao regime de acesso ao apoio a conceder pelo ME, até 1 de Junho através de uma aplicação electrónica disponibilizada na página da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC).

Para acederem ao regime de apoios, as propostas das escolas têm de apresentar um projecto de recuperação dos resultados dos alunos, no qual têm de incluir, para além dos dados relativos à identificação do estabelecimento, dos docentes envolvidos e dos alunos a abranger, os seguintes itens:

O diagnóstico dos resultados dos alunos;
Os objectivos a atingir, nas classificações internas e externas dos estudantes, no final de cada ano lectivo;
As estratégias de intervenção delineadas, nomeadamente a constituição de equipas pedagógicas que acompanhem os alunos ao longo do ciclo de escolaridade; a constituição de assessorias para apoio a alunos com necessidades educativas específicas; a organização de grupos flexíveis de estudantes com necessidades específicas; a utilização da componente lectiva e não lectiva dos professores para o reforço das actividades com os alunos; e a organização de ofertas formativas complementares, entre outras;
As necessidades de formação decorrentes do projecto;
Os recursos humanos necessários para a aplicação das estratégias, designadamente docentes do agrupamento ou da escola na componente lectiva ou não lectiva; peritos externos, instituições científicas ou do ensino superior que acompanhem e monitorizem o projecto; ou, ainda, técnicos especializados com formação adequada;
Os custos envolvidos;
A metodologia de acompanhamento e de avaliação interna;
A proposta de instituição do ensino superior que acompanhe o projecto.
A apreciação dos projectos é realizada por um grupo de trabalho nomeado para o efeito, que integra representantes de escolas envolvidas na concepção e no desenvolvimento de estratégias diferenciadas no combate ao insucesso e ao abandono escolares, designadamente dois representantes da Escola Secundária com 3.º Ciclo da Rainha Santa Isabel e do Agrupamento de Escolas de Beiriz.

Este grupo de trabalho tem, também, como missão a elaboração dos referenciais de formação de professores dirigida às escolas abrangidas, bem como o acompanhamento dos projectos seleccionados.

Depois da divulgação dos resultados das candidaturas, no Portal da Educação (www.min-edu.pt), os agrupamentos e as escolas seleccionados assinam contratos-programa com o ME, para quatro anos lectivos, nos quais vêm mencionados os apoios e os recursos concedidos, bem como as metas e as obrigações definidas para cada escola.

O Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) assegura a aferição da evolução das competências adquiridas e dos resultados dos alunos, através da realização de provas de aferição intercalares, enquanto a Inspecção-Geral da Educação (IGE) acompanha a execução do projecto, no âmbito das suas competências.

Para mais informações, consultar:

Projecto TurmaMais: Uma aposta na conclusão do 3.º ciclo em três anos
Projecto Fénix: Prevenir e combater o insucesso escolar no ensino básico
Projectos de investigação sobre factores de sucesso escolar nos ensinos básico e secundário

Como produzir bons textos?

Seus alunos acham que escrever é uma chatice? Sofrem para rabiscar uma ou duas linhas e desistem? Não dizem nada com nada? Misturam gêneros - ou, pior, ficam sempre no mesmo, ou, pior ainda, não têm a menor noção do que se trata? Para resolver isso, um caminho é refletir sobre sua prática em sala. Mais especificamente, sobre suas propostas de produção de textos. É bem provável que esteja nelas a raiz da maior parte das queixas citadas.

O argumento é simples: uma boa proposta de texto precisa ter propósitos comunicativos claros. Trata-se, segundo os estudiosos, de garantir as chamadas condições didáticas da escrita: o que escrever? Para que escrever? E, finalmente, para quem escrever? Somente respondendo a essas perguntas é possível determinar como escrever (aqui entram os gêneros específicos: conto, fábula, receita, reportagem etc.).

Ps: Na realidade não existe uma receita pronta. Mas podemos buscar soluções práticas fazendo os nossos alunos produzirem textos a partir de conhecimentos já adquiridos por eles.

E.U.A seleciona docentes brasileiros.



Você, professor da rede estadual, já pensou em fazer um intercâmbio em uma das melhores universidades dos Estados Unidos? Quem sabe desta vez é a oportunidade de aperfeiçoar seu inglês e ainda adquirir conhecimentos metodológicos para depois aplicá-los em sala de aula, com nossos estudantes?

O International Research & Exchanges Board (IREX) é o responsável pelo programa Líderes Internacionais em Educação - International Educators/ International Leaders in Education (IEP/ILEP). Docentes de todo o estado, que tenham fluência em inglês e que lecionem Estudos Sociais, Educação Cívica, Matemática ou Ciências podem participar da seleção. Os contemplados têm a chance de estudar em uma universidade norte-americana por um semestre letivo (aproximadamente quatro meses e meio).



No ano passado, um dos contemplados foi o professor Clério dos Reis Vilhena, do Colégio Estadual Hervalina Diniz Pires, de Xerém, Duque de Caxias. Para chegar até lá ele passou por diversas etapas, incluindo o preenchimento de extensos formulários e testes de inglês. Além do representante fluminense, foram escolhidos educadores brasileiros do Distrito Federal, de São Paulo e do Amapá, sendo um de cada local. No total, o programa recebeu 180 professores do ensino Médio, de 16 países.

Clério classificou a experiência de estudar no exterior como uma das mais importantes de sua vida, destacando a qualidade da instituição de ensino estadunidense.



- Estudar numa universidade americana é realmente uma experiência fantástica, não só pelo nível excepcional dos professores, mas também pela infinidade de recursos à sua disposição, como laboratórios, bibliotecas e tecnologia educacional.



Intercâmbio entre os países



O IEP/ILEP apresenta uma novidade para os próximos anos. Em uma proposta de programa bilateral, em abril de 2010, os estados contemplados na edição passada receberão docentes americanos pelo período de duas a três semanas. Todas as despesas serão custeadas pelo governo dos Estados Unidos, cabendo ao Brasil, apenas o planejamento, organização e acolhida dos professores americanos.

Reveja - Revista de Educação de Jovens e Adultos.


Esta edição da Revej@ comemora os dez anos de dois movimentos que se entrelaçam na construção da história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil: o Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos – ENEJA e o Grupo de Trabalho de EJA (GT 18) da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPED.

O ENEJA, desdobramento das ações preparatórias à V CONFINTEA, iniciou-se em 1999 e, desde então, vem sendo realizado anualmente congregando diferentes segmentos que atuam na educação de jovens e adultos. O primeiro Encontro Nacional foi sediado no Estado do Rio de Janeiro e, ao completar uma década, retornou ao estado fluminense, dessa vez no município de Rio das Ostras. Para marcar a ocasião, transcrevemos nesse número a palestra do representante do CREFAL, Adán Pando, que abordou as concepções de EJA na América Latina enquanto direito público.

Damos também informações sobre as reuniões preparatórias para a VI CONFINTEA, a ser realizada no mês de maio em Belém, com a publicação do documento final do Centro de Cooperación Regional para la Educación de Adultos en la América Latina y el Caribe (CREFAL), ocorrida na Cidade do México, em setembro de 2008, intitulado “Compromisso renovado para a aprendizagem ao longo da vida - Proposta da América Latina e do Caribe”.

Em comemoração aos dez anos do GT 18 da ANPED, publicamos artigos de pesquisadoras que apresentaram seus trabalhos na última reunião anual. Dentre elas, Isamara Grazielle Martins Coura discute os casos e percalços quando alunos idosos chegam à educação de jovens e adultos. Mad’ana Desirée Ribeiro de Castro e Jacqueline Maria Barbosa Vitorette analisam a implantação do curso técnico integrado em Serviços de Alimentação no PROEJA do CEFET-GO. Rosa Aparecida Pinheiro relata o estudo de uma proposta curricular de formação de educadores de jovens e adultos que teve como foco o diálogo entre os saberes da experiência e os saberes acadêmicos dos educadores. Por fim, Lílian Cristina Caldeira e Doralice A. Paranzini Gorni analisam a relação estabelecida entre os documentos oficiais que regulamentam a EJA e o real da vivência escolar a partir da visão dos educandos e educadores na modalidade semipresencial.

Continuando essa edição, Maria Teresinha Kaefer e Silva aborda a postura do educador da EJA, bem como o medo e a ousadia que permeiam suas ações, baseando suas reflexões no pensamento de Paulo Freire. As relações que se estabelecem entre família, gênero e educação são analisadas por Andréia da Silva Pereira e José Carlos Miguel, por meio de relatos orais de vida de educandas.

O papel do áudio-visual como ferramenta da prática de ensino e do letramento de jovens e adultos é a questão que Michel Silva apresenta. O autor aponta que nas diferentes fases de criação e elaboração do material pode-se perceber a contribuição do áudio-visual no processo de ensino-aprendizagem e formação de alunos jovens e adultos.

.A sessão REVEJ@ o Filme apresenta um relato a partir do documentário Última Hora, narrado e produzido por Leonardo Di Caprio, sob a direção de Leila e Nadia Conners, o qual provocou um debate em sala de aula sobre os desastres naturais causados pela própria humanidade e o atual estado de risco ambiental do planeta.

Desejamos a tod@s que nos acompanham uma boa leitura e que o ano de 2009 possa ser promissor para a Educação de Jovens e Adultos.

Descobrindo as Cores e Luzes da Idade Média.





Turmas do 1° ano

Proposta 1: Do Esquematismo ao Naturalismo

Este trabalho resultou de um estudo sobre a representação da figura humana na pré-história, na qual a estilização e esquematismo predominavam enquanto estrutura formal e a representação na arte greco-romana que primava pelo naturalismo.
Com essas formas distintas de figuração, pintando em tecido, os alunos puderam compor literalmente uma cocha de retalhos.

Proposta 2: Descobrindo as Cores e Luzes da Idade Média

Ao pesquisar sobre a arte da Idade Média, os alunos mergulharam na Arte Bizantina e na Arte Gótica. Em cada um dos estilos, o contexto, o conteúdo e as formas de expressão foram analisadas.
Para culminar com o fazer artístico, possibilitamos a produção de mosaicos e vitrais para que explorassem as formas, cores e luzes estudadas, na construção de novas poéticas com a adequação dos materiais à nossa realidade.

Jaísa Farias de Souza Freire
jaisafreire@bol.com.br

Novas formas de aprender, novas formas de ensinar.


Boa parte das pessoas tiveram de ser, injustamente, peneiradas pelo modelo de ensino que privilegia a prova, para verificação de conteúdo. Solicita-se ao profissional da educação que se educa pela pesquisa, que aprenda a aprender com as dificuldades e mazelas de nossa sociedade e entenda, que mudar é preciso. Usando de novas técnicas de ensino, acionar os alunos na busca prática por soluções a sua problemática cotidiana, analisando e propondo alternativas a um viver ecológico e responsável e uma educação sanitária eficiente. Esse aprender a aprender pela pesquisa pretende formar tanto alunos como professores críticos acerca das suas realidades sociais, ou seja, a pesquisa é um meio à formação de alunos "mestres" e não apenas de "discípulos" reprodutores e transmissores de conhecimento. Então o que se pretende é enfatizar a pedagogia adventista em ação e usar, das múltiplas habilidades, para o fazer pedagógico, na construção de um ser pleno, mordomo e auxiliador da natureza, entendo seu papel nela.

Objetivos do projeto:

a. Incentivar a preservação, através da reciclagem e reaproveitamento do lixo;
b. Compreender nossa ação no ambiente e como podemos protegê-lo, especialmente o fato de muitas doenças serem gestadas pelo nosso lixo e pela irresponsabilidade social;
Lembrete: Esse tema também pode ser analisado sob o ponto de vista da Histologia.
c. Pesquisar as principais doenças e parasitoses humanas, em especial as de nossa região;
d. Produzir uma obra artística, pintura e modelagem, informando de maneira criativa suas descobertas a comunidade;
e. Mostrar, através de exposição, os resultados a comunidade escolar.
O mundo hoje é um grande produtor de imagens. Usando o princípio que diz que a imagem é utilizada para informar, ilustrar, educar e produzir conhecimento; podemos afirmar que o uso diverso e variado da imagem não é algo assim tão novo.
1. Tela que os alunos mesmos podem construir.Com madeirite doado por serralherias e fábricas de móveis para a moldura.Panos de saco de fábricas e supermercados para a tela.2. Material de pintura: pincéis, tubos, copinhos de cafezinho plástico, etc.3. Material reciclável e lixo, como massa corrida, sobra de tinta de pintura de casas.Espiral de caderno, papel de todo tipo, borra de café, etc.

Ps: Desenvolvido por Márcio Fraiberg.