sábado, 15 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Carro de boi. Autor: Carlucio Bicudo - registro 33725 - livro 6 B)




“Carro de boi”

João era dono de uma bela fazenda no município de Resende.

Bom moço, chefe de família. Todos os vizinhos, o adoravam por sua dedicação ao trabalho e também por estar sempre ajudando os mais necessitados.

Com o carro de boi, João ajudava a todos que precisassem dos seus préstimos.

Antonio precisava transportar sacas de milho. Lá estava João com o seu carro de boi. Era pau para toda obra.

Os bois mesmo cansados. Nunca reclamavam do trabalho excessivo.

Certa ocasião, João, foi chamado para socorrer um sitiante próximo. Não pensou duas vezes. Lá estava ele pronto para ajudar.

O carro de boi foi sendo carregado com muitas sacas de café. Ficou muito pesado.

Logo que saiu, o eixo do carro de boi começou a ranger insistentemente.

Rangia como se estivesse chorando com o peso. Até que os bois não aguentando mais aquele rangir, disse ao eixo:

─ Ai amigo, não leve a mal. Nós é que carregamos todo o peso e você é que fica aí chorando?

Moral: Algumas pessoas fingem que estão cansadas, enquanto os outros e que se matam de tanto trabalhar.

Observação: Baseado na Fábula de Esopo "Os Bois e o eixo"

A serpente careca - Autor: Carlúcio O. Bicudo - registro 48252 - livro 6 B

Era verão. A serpente careca vivia a passear entre acácias de bermudão e camiseta cor de rosa.

Mas isso, nada mais era do que um disfarce, para mostrar que era "o cara".

Tinha como lema lançar nomes de pessoas ao vento, para ficar rindo do sofrimento alheio.

Que desgraça! Que serpente mais ardilosa!

Rondava junto a sua vítima, dando tapinhas nas costas... mas o chocalho, não parava de tilintar. Era um pouco de veneno aqui. Outro tanto ali. E assim, a serpente careca, seguia... Envenenando o ar e as pessoas por onde passava.

Engraçado, como às pessoas tem mania de dar crédito a fuxico ao invés de buscar conhecer verdadeiramente a pessoa ao seu lado.

Serpente careca. Hum! Sei não! Está toda serpenteando por aí, passando uma falsa imagem de machão... Será?

Diz o ditado popular: Quem desdenha quer comprar.

A serpente careca, vive com sorriso largo...Escancarado.Beijinho prá cá e beijinho prá lá.

Acho que esta serpente não dá bote. Rsrs.