quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A serpente careca - Autor: Carlúcio O. Bicudo - registro 48252 - livro 6 B

Era verão. A serpente careca vivia a passear entre acácias de bermudão e camiseta cor de rosa.

Mas isso, nada mais era do que um disfarce, para mostrar que era "o cara".

Tinha como lema lançar nomes de pessoas ao vento, para ficar rindo do sofrimento alheio.

Que desgraça! Que serpente mais ardilosa!

Rondava junto a sua vítima, dando tapinhas nas costas... mas o chocalho, não parava de tilintar. Era um pouco de veneno aqui. Outro tanto ali. E assim, a serpente careca, seguia... Envenenando o ar e as pessoas por onde passava.

Engraçado, como às pessoas tem mania de dar crédito a fuxico ao invés de buscar conhecer verdadeiramente a pessoa ao seu lado.

Serpente careca. Hum! Sei não! Está toda serpenteando por aí, passando uma falsa imagem de machão... Será?

Diz o ditado popular: Quem desdenha quer comprar.

A serpente careca, vive com sorriso largo...Escancarado.Beijinho prá cá e beijinho prá lá.

Acho que esta serpente não dá bote. Rsrs.

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