quinta-feira, 21 de julho de 2011

O ladrãozinho e sua mãe. (Autor: Carlucio Bicudo - Baseado na Fábula de Esopo - registro 64862 - livro 6 B)




O ladrãozinho e sua mãe

(Autor: Carlucio Bicudo – Baseado na Fábula de Esopo)

Um menino, todos os dias saia de casa para brincar na casa do coleguinha. Sua mãe, não se importava, pois os dois sempre foram muito amigos.

Certa ocasião, o menino chegou em casa, com chinelos que não o pertencia. A mãe do menino, logo perguntou:

─ Onde você conseguiu este chinelo Alfredinho?

─ Ah, mãe! Peguei na casa do Fred. Ele tem vários e estava encostado no canto. Coloquei embaixo da camisa e trouxe pra mim. Não vai sentir falta, pois têm muitos.

A mãe sorriu e achou engraçadinho. E assim, o menino ficou com o par de chinelos.

Na outra semana. Alfredinho retornou a casa do amigo Fred, para brincar de novo. Os dois brincaram de bola, tomaram banho de piscina e jogaram vídeogame.

Quando estava para sair, ao perceber que o Fred, o amigo estava distraído, viu sobre a cadeira, um casado de mulher. Não perdeu tempo. Rapidamente, pegou e o colocou embaixo da blusa larga. Blusa, que tinha sido propositalmente vestido, com a intenção de furtar algo, da casa do amigo.

Ao chegar em casa, o menino disse:

─ Mãe, olhe o que trouxe para a senhora?

─ Que lindo casaco, meu filho! Onde conseguiu isso?

─ Na casa do Fred. Onde mais poderia ser?

A mãe do garoto, sorrindo e fazendo-o afago, comentou baixinho:

─ É Alfredo, você é realmente, muito esperto.

Assim, o garoto, passou a sua infância e depois a juventude, fazendo pequenos delitos. E achando que tudo era normal.

Ao crescer, os pequenos furtos, já não mais o satisfazia. Passou então, a querer objetos mais valiosos. Para que assim, pudesse obter maiores lucros.

Alfredo decidiu que entraria ao cair da noite, na casa de um senhor aposentado. Que toda tarde, saia para caminhar.

Tão logo, escureceu, Alfredo, pulou o muro da casa, e procurou uma janela ou porta destrancada, para que pudesse adentrar ao recinto.

Não foi difícil. O aposentado, sempre esquecia a janela da cozinha destrancada.

O rapaz entrou e foi pegando tudo o que achou de valor e achou que seria fácil de carregar.

Só que, o senhor, havia marcado com um policial amigo, de entregar uma arma que estava em seu poder a muitos anos. Desde a época que ainda trabalhava com segurança de uma grande Seguradora. Os dois se encontraram na rua. E logo, decidiu voltar para casa, para entregar a arma ao policial.

Ao chegarem a casa, percebeu que estava toda revirada... Correram ao quintal e viram o ladrão tentando pular o muro dos fundos com os objetos furtados.

Imediatamente, o policial, deu voz de prisão ao meliante. Chamou o camburão.

Foi algemado. E ao sair de casa para entrar na viatura. Viu sua mãe que na calçada, estava desesperada e o censurando.

Quando a mãe se aproximou do carro, o ladrão, com os olhos marejados, disse:

─ Mãe, quando eu trouxe pela primeira vez, aquela par de chinelos para casa. O meu primeiro furto. E se a senhora, tivesse me repreendido. Hoje, não estaria sendo conduzido para a cadeia.

Moral: Quando não reprimimos um vício no início, ele vai tornando-se, cada vez maior.

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