segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A POP ART




É discutível qual foi a mais extraordinária inovação da arte do século XX, se o cubismo ou a pop art. Ambos surgiram de uma rebelião contra algum estilo já convencional: os cubistas achavam que os pós-impressionistas eram comportados e limitados demais, e os adeptos da pop art, que os expressionistas abstratos eram pretensiosos e veementes demais. A pop art trouxe de volta às realidades materiais do dia-a-dia, à cultura popular, na qual as pessoas comuns extraíam da TV, das revistas ou das histórias em quadrinhos a maior parte de sua satisfação visual.
A pop art surgiu na Inglaterra de meados dos anos 50, mas realizou todo o seu potencial na Nova York dos anos 60, quando dividiu com o minimalismo as atenções do mundo artístico. Nela, o épico foi substituído pelo cotidiano, e o que se produzia em massa recebeu a mesma importância do que era único e irreproduzível; a distinção entre “arte elevada” e “arte vulgar” foi assim desaparecendo. A mídia e a publicidade eram os temas favoritos da pop art, que muitas vezes celebrava espirituosamente a sociedade de consumo. Talvez o maior nome dessa estética tenha sido o americano Andy Warhol (Andrew Warhola, c. 1928 – 1987), cujas inovações exerceram influência sobre a arte posterior.

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