segunda-feira, 27 de julho de 2009

Uma brincadeira que revoluciona o aprendizado.





Educação e diversão são palavras que, geralmente, caminham distanciadas. Fechados em um ambiente rígido e regrado, os alunos vivem grande parte de suas vidas dentro das escolas. Na tentativa de absorver conteúdos que por vezes não farão parte de suas carreiras, eles dependem de livros e cadernos para fixar o que é passado em sala de aula. O ritual, sempre muito repetitivo, de exercícios e anotações, acaba cansando a maioria dos alunos, que às vezes opta por outras atividades além de estudar, como assistir à TV, jogar videogame ou navegar na internet.


Nem sempre foi assim. Escola já foi sinônimo de diversão e entretenimento. De acordo com a pedagoga Lynn Alves, “quando a escola surgiu, após a ascensão da burguesia, apareceu com essa intenção: um lugar de encontros, aprendizagem e prazer”. Para tentar resgatar essa idéia, algumas instituições andam usando a maior ferramenta do século XXI: a tecnologia.


A solução surgiu através dos games educativos. Como o próprio nome já diz, o jogo traz atividades de ensino munidas de diversão e descontração. O segredo é unir a brincadeira aos exercícios necessários para a fixação do aprendizado. Ao invés de uma enorme tabuada ou um conjunto de regras gramaticais, o aluno é convidado a salvar um submarino da destruição, resgatar pedaços de queijo de uma geladeira ou até mesmo fazer alguns gols de tabela. Esses jogos atraem a atenção do aluno de forma despretensiosa, fazendo com que todo o objetivo educativo do game passe despercebido.

A idéia de incluir os games educativos na grade escolar dos alunos parte do princípio de que o estudo se torna mais fácil quando vem acompanhado de atividades lúdicas. Através da interação do aluno com o game, é possível desenvolver a rapidez de raciocínio, a facilidade para tomar decisões, a intimidade com o computador e o lado sócio-cultural da criança, que absorve conteúdo, sem perceber. A grande revolução vem da aceitação do aluno, que só enxerga o entretenimento. Brincando, a criança esquece que está se esforçando para aprender e ganhando conhecimento, e acaba repetindo os exercícios que vê em sala de aula por vontade própria, simplesmente pelo prazer da diversão.

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