sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Criminosos gravaram CD com informação de que obras estavam à venda.


A polícia descobriu onde estavam os 22 quadros roubados de uma casa em Vinhedo, a 79 km de São Paulo, com a ajuda de um CD gravado com as imagens das obras e a informação de que elas estariam à venda. Os policiais receberam o CD em julho deste ano e foram atrás do vendedor. Eles descobriram que ele era a mesma pessoa que participou do roubo das obras dez anos atrás. O homem estava preso no interior de São Paulo por um outro crime. De acordo com a polícia, o assaltante resolveu vender as obras este ano porque estava prestes a sair da cadeia e queria ficar com o dinheiro. Além disso, o primo dele, que tentava negociar as obras, morreu de um infarto.



Em 1998, dois criminosos invadiram a casa de um joalheiro húngaro em Vinhedo. Um deles percebeu o que havia de mais precioso no local. "Ele (o assaltante) pegou um quadro e jogou no chão e a vítima se ajoelhou pegando o quadro como se fosse um bebê. Aí ele, na concepção dele, formou a idéia: 'Isso aqui vale muito dinheiro'", disse o delegado Alberto Matheus Júnior do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic). Nesta quinta-feira (4), o filho do joalheiro húngaro reconheceu as obras roubadas. São Imagens que, para ele, trouxeram a infância de volta. "Eu não esperava ver novamente. Olha que surpresa incrível", disse Roberto Loeb, que não disse não saber avaliar o valor do acervo. As obras foram encontradas em Campinas, a 93 km da capital paulista. O joalheiro húngaro, dono das obras, morreu há três anos. A família vai receber os quadros na semana que vem.

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